Motoristas de ambulâncias e do resgate do Corpo de Bombeiros têm que encontrar saídas para driblar o complicado trânsito do Recife, que possui uma frota de mais de meio milhão de veículos
Publicado em 21/07/2012, às 15h04
Margarida Azevedo
Motoristas que atuam em casos de emergência sofrem no trânsito para conseguir agilizar atendimentos
Foto: Marcelo Pastich / JC Imagem
Sete horas e quarenta e nove minutos. Manhã de quinta-feira (19). O Serviço Móvel de Urgência (Samu) é acionado para atender um chamado no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife. A ambulância sai da Boa Vista, Centro da capital. De sirene ligada, os 12 quilômetros foram percorridos em 11 minutos. Para chegar com a agilidade que o atendimento exige, o condutor Francisco Alves, 52 anos, pensa rápido. Embora vá fazer um caminho maior, decide seguir pela Avenida Caxangá porque a via tem faixa exclusiva de ônibus, facilitando o deslocamento. Diante da grande frota no Estado - só Recife tem atualmente mais de meio milhão de veículos, número que cresceu 188% desde o início da década de 90 - motoristas de ambulâncias e do resgate do Corpo de Bombeiros têm que encontrar saídas para driblar o complicado trânsito da capital.